O salário dos professores da rede estadual da Bahia será reajustado em 6,27%, passando a R$ 4.965,24 a partir de maio deste ano. Com esse aumento, o governo estadual mantém o valor 2% acima do piso nacional definido pelo Ministério da Educação (MEC).
O reajuste foi definido em acordo firmado nesta quarta-feira (12), entre o governo da Bahia e a APLB Sindicato, em reunião realizada no gabinete do governador Jerônimo Rodrigues. Além do novo salário, o Estado garantiu o pagamento retroativo dos meses de janeiro e fevereiro, que será creditado junto ao novo valor em maio.
O aumento beneficia, além dos professores, os coordenadores pedagógicos, docentes contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) e professores indígenas. O acordo firmado tem validade até o final do mandato do governador, em 2026.
Também foi anunciada a certificação para professores e coordenadores pedagógicos, como parte da política de promoção na carreira do magistério. O pagamento de 50% do valor da promoção será feito após a inscrição no curso de aperfeiçoamento, prevista para setembro. A outra metade será paga com a efetivação da promoção, em junho de 2025. Além disso, ficou definido que em 2026 o Estado pagará o Piso Nacional da Educação no valor nominal que for estipulado, a partir de fevereiro.
Outro ponto importante do acordo é a publicação, nesta quinta-feira (13), de uma portaria que autoriza a conversão da licença-prêmio em valores financeiros, tanto para professores em sala de aula quanto para coordenadores pedagógicos.
A secretária da Educação, Rowenna Brito, destacou que o reajuste e as demais medidas são investimentos diretos na melhoria da educação baiana, investindo na valorização profissional da educação, em infraestrutura nas escolas de tempo integral e em programas de acesso e permanência, como Bolsa Presença e Pé de Meia.
O coordenador-geral da APLB, Rui Oliveira, disse que é um avanço importante para professores, coordenadores pedagógicos e para os estudantes, sendo o centro do processo educacional.