O mercado do cacau tem vivido fortes oscilações. Depois de bater R$ 12.646 por tonelada em novembro na Bolsa de Nova York, o preço despencou para cerca de R$ 7 mil no início de março, uma queda de quase 30%. No entanto, nesta quarta-feira, dia 5, houve uma leve recuperação, com o fechamento em R$ 8.218.
Esse cenário é reflexo da oferta reduzida, consequência de fatores climáticos e doenças como a swollen shoot, que derrubaram a produção na Costa do Marfim e em Gana. No Brasil, os preços acompanharam a alta do mercado global. A arroba do cacau, que valia R$ 300 em março de 2024, ultrapassou os R$ 1.000 em novembro e, atualmente, gira em torno de R$ 750.
Apesar da queda recente, especialistas apontam que grandes multinacionais podem estar influenciando os preços por meio da especulação. No entanto, com a produção ainda baixa e a demanda aquecida, a tendência para 2025 é de nova valorização do cacau.