A Bahia é o estado que registra o maior número de denúncias de assédio eleitoral no ambiente de trabalho em 2024, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Com 36 casos reportados, o estado ocupa a primeira posição no ranking, seguido por São Paulo, que contabiliza 31 denúncias, e por Minas Gerais e Paraíba, ambas com 14 casos.
O assédio eleitoral ocorre quando empregadores ou colegas de trabalho exercem pressão ou tentam forçar um trabalhador a votar em determinado candidato ou partido político. Esse tipo de conduta é caracterizado como ilegal pela Resolução CSJT 355/2023 da Justiça do Trabalho, que visa assegurar a liberdade de escolha dos eleitores.
Em resposta a essa prática, o MPT emitiu recomendações específicas para os municípios de Juazeiro e Serrinha, orientando-os a adotar medidas que reforcem o princípio da liberdade de voto.
A recomendação destaca a importância de evitar qualquer tipo de pressão, seja sobre servidores públicos, terceirizados ou ocupantes de cargos, para participação em atos de campanha eleitoral. A iniciativa tem como objetivo garantir um ambiente eleitoral livre de coações, preservando a integridade do processo democrático.
