A família de Thatty Castro, moradora de Teolândia, vive um drama com o estado de saúde de seu filho, Marcos Yago, de apenas 2 meses e 21 dias. O bebê nasceu com cardiopatia congênita e má formação do megaureter, o que provocou hidronefrose grave (grau IV) em seu rim direito. A condição exige tratamento imediato e acompanhamento especializado.
Diante da gravidade, Marcos chegou a ser avaliado na rede particular, onde recebeu encaminhamento para um urologista pediátrico. Entretanto, como a família não tem condições de arcar com os custos, buscou atendimento pelo SUS. Desde então, o bebê aguarda regulação para o Hospital Roberto Santos, em Salvador, referência para esse tipo de procedimento.
A situação se agravou no fim de agosto. No dia 23, Marcos apresentou febre e precisou ser levado ao hospital. Após dias de espera, recebeu alta no dia 27, mesmo sem a vaga ter sido liberada. Dias depois, um novo ultrassom revelou que a hidronefrose havia evoluído para o grau mais severo, aumentando o risco de perda irreversível do rim.
Relatórios médicos anexados ao processo reforçam a urgência. Eles atestam a necessidade de cirurgia de caráter imediato, além de acompanhamento com cardiopediatra. Embora o uso contínuo de antibióticos tenha sido indicado, a medida é apenas paliativa e não soluciona o problema principal.
Diante disso, Thatty faz um apelo às autoridades de saúde para que agilizem o encaminhamento do filho e garantam o atendimento de urgência. Segundo a família, o tempo é curto e a omissão pode trazer sequelas irreparáveis, colocando em risco a vida da criança.