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Estudo aponta que a Bahia tem o 4º gás de cozinha mais caro do Brasil; valor praticado pela Acelen é 75% maior do que da Petrobras

A Bahia ocupa a quarta posição entre os estados com o maior preço do gás de cozinha no Brasil. O botijão de 13 kg é produzido na Refinaria de Mataripe e comercializado a R$ 60,85 para os distribuidores no estado, valor 75% mais caro que o praticado pela Petrobras, que vende por R$ 34,70. Os dados são de um estudo conduzido pelo economista Eric Gil, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps) e da Associação dos Engenheiros da Petrobras, Núcleo Bahia (Aept-BA).

O estudo aponta que esse é o maior preço do gás de cozinha desde a privatização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), que passou a ser administrada pela Acelen. Até outubro de 2023, os preços da Acelen e da Petrobras eram semelhantes, mas a diferença foi aumentando ao longo do tempo.

Eric Gil atribui esse aumento à ausência de concorrência no estado, já que a Acelen é a única grande produtora do gás na Bahia. A refinaria também vende o produto a valores superiores aos praticados no mercado internacional, que gira em torno de R$ 45, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Já a Petrobras tem adotado uma política de preços mais baixos desde 2023, sem se desvincular totalmente do mercado internacional. Para o Jornal Correio, Eric Gil explica que essa decisão é influenciada pelo fato de a estatal ser uma grande produtora de petróleo e gás, além de operar uma refinaria de grande porte. Ele também destaca que, por ser uma empresa pública, a Petrobras não tem como único objetivo a maximização dos lucros, mas também considera o bem-estar dos consumidores brasileiros.

Em resposta ao Correio, a Acelen afirmou que seus preços seguem critérios do mercado internacional, levando em conta variáveis como o custo do petróleo adquirido a preços internacionais, a cotação do dólar e o frete.

A empresa alegou que os valores são ajustados mensalmente e que, no último reajuste, o preço do gás de cozinha foi impactado pela forte valorização do dólar em janeiro. A refinaria também destacou que busca maior competitividade na oferta de petróleo brasileiro, essencial para a produção de derivados, mas que adquire a matéria-prima a preços internacionais.

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