O julgamento de Fábio Ney teve inicio na manhã dessa quarta-feira (27), no Fórum Desembargador Pedro Ribeiro, em Gandu. O réu não foi trazido até Gandu para o julgamento, participando dele através de vídeo conferencia. Enquanto isso, o fórum está cheio, com pessoas até acompanhando do lado de fora.
O julgamento presidido pela juíza Luana Martinez Grassi, o promotor Pedro Rabel e o assistente de acusação, Filipe Carneiro, com o júri composto por seis mulheres e um homem. Algumas testemunhas já sido ouvidas nessa manhã, um deles sendo o filho de Aline, que foi bastante emocionante para as pessoas presentes no local.
Fábio também foi ouvido e diz se arrepender do assassinato e que se pudesse votar no tempo, não teria cometido o crime e pediu perdão pelo que fez a família de Aline, a sua própria família e a seus filhos. Ele diz está que onde está hoje, é o inferno e pediu para que as pessoas que estejam prestando depoimento sejam justas. Fábio conta que não se recorda do dia do crime e alega que estava sob efeito de álcool e drogas ilícitas.
O julgamento fez um intervalo no fim da manhã e volta a acontecer ainda nessa tarde.
Aline era professora em Nova Ibiá e residia em Gandu, foi morta em 18 de fevereiro de 2023. Segundo as investigações, o crime teria sido motivado pelo fato de Fábio não aceitar o término do relacionamento, que durou cerca de 20 anos e era marcado por conflitos e histórico de agressões.
