A pesquisa divulgada na última quarta-feira (2), que mostra Antônio Lopes com 12,5 pontos a frente, teve um pedido feito a justiça pelo grupo de Gabriel de Parísio para não ser divulgada, o que foi negada pelo juiz eleitoral. O processo diz que a pesquisa eleitoral foi acusada de irregularidades metodológicas e falta de informações.
Uma das alegações no pedido, foi relacionado a não ter o registro de quem pagou a pesquisa, mas segundo o juiz, uma nota fiscal foi anexada, o que supriu a exigência de comprovação. Sobre a faixa de renda que está dentro da pesquisa, o magistrado entendeu que mesmo diferente do critério estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não era grave o suficiente para justificar a suspensão da pesquisa.
A decisão também faz referência a precedentes jurisprudenciais que estabelecem que a Justiça Eleitoral deve ter intervenção mínima em questões metodológicas das pesquisas eleitorais, deixando as escolhas técnicas a critério das empresas que realizam as pesquisas, desde que cumpram os requisitos formais previstos na legislação.
Diante disso, o juiz concluiu que não havia elementos suficientes para justificar a suspensão da pesquisa e indeferiu a liminar solicitada. A decisão ainda determinou a notificação das partes e a citação da autoridade coatora e demais envolvidos, para que possam apresentar suas manifestações no decorrer do processo.
A pesquisa mostra Lopes com 51,75% das intenções de votos a prefeitura de Wenceslau Guimarães, enquanto Gabriel é mostrado com 39,25. Já 8% das pessoas ouvidas, não souberam ou não opinaram, enquanto, 1% disseram anular ou votar em branco.