Uma jovem de 19 anos enfrentou dificuldades financeiras após ingressar em uma faculdade particular no Brasil por meio de uma bolsa de estudos parcial. Ela se mudou de cidade no início de 2024 com a promessa de condições acessíveis para cursar o ensino superior, mas poucos meses depois as mensalidades aumentaram de forma inesperada, o que tornou inviável sua permanência na instituição.
Para tentar seguir no curso, a estudante aderiu ao programa DIS (Diluição Solidária), oferecido pela faculdade. O modelo permite o pagamento de mensalidades reduzidas no início da graduação, enquanto o valor restante é diluído ao longo dos semestres.
No entanto, ao decidir trancar a matrícula por falta de recursos, ela foi surpreendida com a cobrança de uma dívida no valor de cinco mil reais. Programas como esse, embora pareçam uma solução imediata, podem gerar consequências financeiras severas para estudantes que não conseguem concluir o curso.
Sem apoio financeiro e com o orçamento comprometido, a jovem afirma ter utilizado todas as economias que havia reservado para comprar um terreno a fim de pagar o primeiro semestre. Atualmente, tenta retomar os estudos por meio do ProUni, mas relata dificuldades com a burocracia e os custos com documentação exigida para a matrícula.