Durante o Arrastão do Sabiá que aconteceu no último São João em Gandu, houve reclamações por conta dos paredões, que fizeram parte da festa, que segundo eles, fugiram da proposta da festa. Mas, ao mesmo tempo, muitos foliões que participaram da tradicional festa defendem que os paredões estejam nela, para ter mais variedade.
O evento que começou com uma reunião de amigos no dia 24 de junho, cresceu e se tornou uma tradicional festa da cidade, focada no São João e forró, com o tempo, foi ganhando mais variedade, muito pela preferência de estilo musical de alguns participantes, que levam paredões ao Arrastão do Sabiá, tocando arrocha ou pagode, mas com o grupo que puxa toda aquela multidão, continuando, com o tradicional trio nordestino, que conta com sanfona, zabumba e triangulo.
E a chegada desses novos estilos faz pessoas que prezam pela tradição da festa e no geral do São João não se sentirem à vontade, já que a festa é tradicionalmente feita por forró, seja ela o Arrastão do Sabiá ou o que acontece na Praça do Povo. E muito dessas reclamações foram feitas pela questão das músicas tocadas nos paredões, por serem de baixo calão, afastando algumas pessoas e famílias da festa.
Enquanto isso, quem defende os paredões, relata que foi algo que inclusive “salvou” o arrastão, talvez por conta do gosto pessoal, mas que talvez não fosse isso, talvez essa pessoa não tivesse ido ao arrastão.
Assim, talvez a melhor forma de resolver essa questão (se isso for possível), realmente é não haver mudanças, já que nenhum dos lados ficará satisfeito, seja tirando os paredões do evento ou mantendo.
A verdade é que nada vai ser perfeito nem unanime, já que há diferentes gostos, inclusive para festas, então no final, é manter a tradição do Arrastão do Sabiá como começou, como uma festa junina, mas como um evento que cresceu par um evento tradicional de Gandu, onde quem faz a festa é quem está nela, aceitar as novas mudanças.