Até o fim de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve anunciar o teto para o reajuste anual dos preços dos medicamentos. A expectativa da indústria farmacêutica é que a alta fique em torno de 3,5% neste ano. O aumento impactará principalmente os remédios que necessitam de prescrição médica, incluindo muitos de uso contínuo.
Para consumidores que compram medicamentos ocasionalmente, o reajuste pode passar despercebido. No entanto, aqueles que dependem de remédios de uso prolongado, adquirindo mais de uma caixa por mês, sentirão um impacto maior no orçamento.
O farmacêutico Paulo Vitor Rocha afirma que, sempre que se aproxima o período de reajuste, há um aumento na procura por medicamentos. “É possível perceber um crescimento de até 30% no movimento em relação aos meses anteriores quando está chegando perto da alta”, explica.
Diante da elevação dos preços, muitos consumidores buscam alternativas para continuar seus tratamentos sem comprometer o orçamento. Entre as estratégias mais comuns estão a pesquisa de preços na internet, a busca por promoções em farmácias e o uso de programas de desconto oferecidos por laboratórios e redes de drogarias.