A versão apresentada pela mulher acusada de causar a confusão em uma hamburgueria de Gandu traz novos desdobramentos sobre o caso ocorrido na última quinta-feira (27). Procurada pelo Informe 73, ela afirmou que o conflito começou após seu pai cobrar uma dívida que, segundo ela, o ex-marido ainda não havia quitado — diferente do que ele relatou anteriormente.
De acordo com a mulher, a dívida teria se originado porque seu pai emprestou o nome para que o então genro pudesse abrir a hamburgueria, já que ele não tinha crédito nem recursos suficientes para realizar os investimentos necessários. Inclusive, segundo ela, a conta de energia do estabelecimento também estava no nome do pai.
Com a separação do casal, a transferência da titularidade foi providenciada, mas ainda restava um débito em aberto, motivo pelo qual seu pai teria ido cobrar o pagamento. A mulher afirma que, ao ser cobrado, o ex-marido negou responsabilidade sobre a dívida e chegou a acionar a polícia alegando estar sendo agredido.
Ela relata que uma viatura chegou a passar pelo local, porém, como não encontrou nenhuma situação anormal, seguiu caminho. Ao saber do ocorrido, a mulher deixou o trabalho e foi ao estabelecimento para questionar o ex-marido sobre a acusação contra seu pai. Segundo ela, nesse momento o homem teria mandado os funcionários para a cozinha e começado a simular estar sendo agredido.
A mulher afirma que se exaltou, alegando que o ex-marido era “manipulador”, e que a confusão se agravou após a saída dos funcionários da cozinha. De acordo com sua versão, uma funcionária teria sido manipulada a fingir um mal-estar, enquanto outra a insultou e a agrediu fisicamente. Ela relata ter ficado com o olho roxo após a briga.
A mulher afirma ter “consciência tranquila” sobre o ocorrido e reforça que, se a dívida tivesse sido paga, nada disso teria acontecido. Além do pai, ela também acusa o ex-marido de deixar funcionários sem receber.
Ela fez um Boletim de Ocorrência na delegacia de Gandu e diz que espera que a justiça seja feita.
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