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Sócios de empresa que representa o Vitória são presos por extorsão de pequenos empreendedores

Na última segunda-feira (30), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandados de prisão preventiva contra dois sócios da empresa NoFake, que representa o Vitória em questões de direitos de imagem. As prisões, realizadas em Santos Dumont, Minas Gerais, ocorreram como parte da operação Verita Visus, investigando denúncias de extorsão contra pessoas e empresas notificadas por uso não autorizado de marcas representadas pela NoFake.

A investigação foi motivada por várias denúncias feitas em delegacias de diferentes estados do Brasil, com vítimas relatando que a empresa exigia pagamentos após notificações extrajudiciais. Um dos casos relatados envolveu Mara dos Anjos, proprietária do Ateliê Maerar, que confeccionou e vendeu produtos com a marca do Vitória, sendo notificada pela NoFake após listar quatro tops à venda no marketplace do Facebook por R$ 45,00 cada.

Atendendo à solicitação da PCMG, a Justiça decretou a prisão preventiva de um homem de 30 anos e uma mulher de 26, ambos sócios da empresa. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da NoFake e nas residências dos investigados.

Em nota, o Vitória afirmou estar aguardando o andamento das investigações e um posicionamento oficial da NoFake. O gerente de marketing do clube, Guilherme Queiroz, declarou que o clube e outras marcas representadas aguardam a apuração dos fatos.

Anteriormente, o Vitória havia emitido um comunicado afirmando que a política de atuação da NoFake seria revisada, com foco em grandes empresas, enquanto pequenos empreendedores seriam apenas notificados, sem cobrança de multa inicial, a menos que continuassem comercializando produtos com a marca do clube sem autorização.

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