Sete redes de supermercados estão contratando detentos em regime semiaberto para ocupar vagas em diferentes setores, como açougue, reposição, logística e padaria no Espírito Santo. A medida busca amenizar a escassez de trabalhadores no varejo, que enfrenta dificuldades para preencher mais de 1.500 vagas no estado, segundo a Associação Capixaba de Supermercados (Acaps).
Além dessa iniciativa, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) lançará em maio uma plataforma para facilitar a contratação de egressos do Exército. Outros programas de inclusão também estão sendo implementados, como a integração de pessoas acima de 50 anos e refugiados.
De acordo com o Tribuna Online, o Brasil tem cerca de 357 mil vagas abertas no setor supermercadista. Empresários relatam que muitos jovens preferem trabalhos com maior flexibilidade e salários mais altos, evitando funções operacionais no varejo.
A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informa que, atualmente, 114 detentos trabalham em supermercados por meio de convênios. Luiz Coutinho, diretor-presidente de um dos supermercados, diz que a parceria com a Sejus não apenas ajuda a suprir a demanda por mão de obra, mas também gera um impacto social positivo.