Em um discurso inflamado e marcado por um tom de desespero político, o candidato a prefeito Gabriel de Parísio (MDB) incitou seus eleitores à violência contra o atual prefeito de Wenceslau Guimarães, Kaká Liotério, neste domingo (25), durante um ato de campanha na sede do município. Contrariando o discurso que vinha pregando de uma campanha baseada no “amor e no carinho”, Gabriel, visivelmente alterado, declarou que “toparia” uma briga com o prefeito, caso fosse necessário. “Eu quero mandar mais um recado para ele (Kaká) e dizer que não tenho medo dele. Quem me conhece sabe que covarde eu nunca fui e o nosso projeto é com ‘amor e carinho’, mas se ele quiser topar, nós vamos topar”, afirmou Gabriel, em uma clara incitação à violência.
O discurso de Gabriel de Parísio foi além das provocações físicas. Ele também chamou o atual prefeito Kaká de “ditador” e tentou desqualificar o candidato da situação, o ex-prefeito Dr. Antônio Lopes, um médico com 48 anos de serviços prestados ao povo de Wenceslau Guimarães e que já governou o município por dois mandatos.
As declarações de Gabriel de Parísio geraram preocupações entre eleitores e autoridades locais, especialmente em um momento tão delicado do processo eleitoral. A escalada retórica e a incitação à violência têm sido vistas como um sinal de desespero por parte do candidato da oposição, que, ao invés de apresentar propostas construtivas, opta por ataques pessoais e pela tentativa de desestabilizar o ambiente político na cidade.
O cenário político em Wenceslau Guimarães se torna ainda mais tenso à medida que se aproxima o dia das eleições, e discursos como o de Gabriel de Parísio reforçam a necessidade de um debate político pautado pelo respeito e pela busca de soluções para os desafios do município, sem recorrer à violência ou à retórica agressiva.