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O caso M.Libânio prova o quanto ainda precisamos evoluir como sociedade

Meu avô, o Velho Baratão, foi trapicheiro na M.Libânio. Ele passava os dias carregando mercadorias, sempre dando duro para sustentar a família. A M.Libânio, desde 1968, vem sendo um pilar na nossa região, uma empresa que atravessou gerações e ainda está aí desde a época do seu Maneca. Você pode até não conhecer a empresa, não gostar, pode ter suas críticas, mas não dá para negar que ela faz parte da história de Gandu.

Recentemente, a M.Libânio decidiu abrir um edital para jovens aprendizes. Foram 8 vagas para jovens entre 14 e 24 anos, uma chance rara de adquirir experiência e começar a vida profissional com o pé direito. Quem sabe até dar início a uma carreira promissora? Não é todo dia que uma empresa com tanta tradição e história oferece algo assim.

Mas aí, aconteceu algo que me deixou realmente perplexo: o link para o formulário de inscrição, criado pela M.Libanio foi denunciado ao Google. Simplesmente sabotado por gente que, pelo visto, prefere ver o circo pegar fogo do que apoiar algo que, indiscutivelmente, seria bom para a nossa juventude. E aí fica a pergunta: o que essas pessoas ganharam com isso? O que nós, como sociedade, ganhamos com essa atitude mesquinha?

Esse tipo de comportamento só mostra o quanto ainda precisamos evoluir. Como podemos querer crescer como sociedade se continuamos a nos atacar, a prejudicar iniciativas que beneficiam todos? Parece que, para alguns, ver o outro prosperar é motivo de incômodo. Isso revela um lado feio da nossa humanidade, um lado que precisamos deixar para trás.

Se quisermos realmente evoluir, precisamos parar de nos sabotar. Precisamos de mais empatia, mais solidariedade, mais vontade de ver o bem coletivo prevalecer sobre as picuinhas e rivalidades pequenas. Porque, no fim das contas, quando um de nós cresce, todos crescemos juntos. E é essa a sociedade que deveríamos estar construindo, não uma onde preferimos derrubar quem está tentando fazer algo positivo.

Então, a pergunta que fica é: quando vamos parar de nos sabotar e começar a apoiar o que é bom para todos?

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